Parceria com Rotary International de Fortaleza e Voluntariado da Cagece

NOTÍCIAS |13 abr2022

Todo ano a Rotary International de Fortaleza abre recursos destinados à doação para contemplar instituições participantes do projeto chamado “Empoderamento de Meninas”. Após concorrer no programa, o Lar Santa Mônica ganhou o valor destinado a um subsídio regional por meio do projeto “Saúde no Esporte”.

O Rotary Club de Fortaleza é um clube de serviço agregado ao Rotary International. Ele foi fundado em 07 de maio de 1934 como o primeiro Rotary Club cearense.  A Rotary é uma rede global de líderes comunitários, amigos e vizinhos que veem um mundo onde as pessoas se reúnem e agem para promover mudanças duradouras em si mesmas, em suas comunidades e no mundo.

O Lar Santa Mônica de Fortaleza é um abrigo com capacidade para cerca de trinta meninas e adolescentes enviadas pelas autoridades competentes que, em seu contexto de origem, sofreram ou estavam em grave risco de terem violação de seus direitos fundamentais ou ataques diretos de natureza criminosa contra sua integridade, como abusos, trabalho ou exploração sexual, abandono ou qualquer tipo de violência e procura incentivar a participação de suas acolhidas na pratica de esportes como forma de estimula-las para a qualidade na sua saúde mental e física, com esse programa, trinta das nossas meninas vão ser beneficiadas.

O programa de voluntariado da Cagece atende a todas as instituições que são cadastradas no programa do seu banco de dados. Os voluntários são funcionários da própria Cagece e podem prestar serviços dentro das instituições por quatro horas mensais. A Cagece trabalha em cima de uma resolução de diretoria, um documento interno baseado na lei federal sobre o voluntariado, que dá direito ao empregado fazer o uso de 4 horas por mês para ser voluntário. O programa atende diversas instituições de diversos segmentos: crianças em vulnerabilidade social, crianças com câncer, adultos com câncer, instituição que trabalha com crianças portadoras de deficiências físicas e intelectuais.

Entrevistamos a Goretti Moraes, governadora assistente junto ao Distrito 4490 associada do Rotary Club de Fortaleza.

Como surgiu a ideia do programa “Empoderamento de Meninas”? Qual foi o objetivo?

“O programa Empoderamento de Meninas é de iniciativa do Presidente da Rotary Internacional, Shekhar Mehta, que solicita aos rotarianos do mundo inteiro um olhar cuidadoso sobre a vulnerabilidade da população feminina infanto juvenil. Shekhar Mehta solicita a todos os Clubes de Rotary que desenvolvam projetos voltados para o empoderamento de meninas, ressaltando que a igualdade é um direito humano fundamental. O objetivo do programa é diminuir ou eliminar desigualdades em áreas como saúde, educação, bem estar e segurança econômica de meninas”.

Qual sua perspectiva para o futuro do projeto na vida das meninas?

“O objetivo do programa é ajudar as meninas a desenvolverem autoconfiança e fazerem suas vozes serem ouvidas, para terem os seus direitos respeitados, segundo as palavras de Maria Vital da Rocha, Embaixadora da Zona 24B”.

O Rotary Club de Fortaleza, através de uma equipe comandada por Goretti Moraes, aderiu ao programa no sentido de desenvolver projetos e ações, bem como acompanhar e registrar as iniciativas no Rotary Show Case. Essa equipe escolheu como uma das Instituições a ser trabalhado, o Lar Santa Monica, que acolhe meninas vítimas de abuso sexual. Já esteve presente a essa Instituição, algumas vezes, levando música, embelezamento, práticas esportivas e, sempre uma palavra no sentido de aumentar o bem estar das meninas, fazendo-as entender o sentido da equidade de gênero. 

Entrevistamos também as voluntárias do programa “Empoderamento de Meninas” que tem esse contato com as integrantes do Lar Santa Mônica e enchem seus corações de amor. Jaqueline Marques e Stéfane Oliveira, funcionárias da empresa Cagece, contaram-nos como está sendo essa experiência:

Qual é a importância desse programa para a vida das meninas?

Jaqueline Marques: “Acho que atividade física, o esporte em si, fazem com que elas se sintam mais livres, mais dispostas. Creio que com essas práticas reduz até mesmo algum tipo de ansiedade ou tensão”.

Stéfane Oliveira: “Em relação a afeto, carinho, elas se sentirem amadas amparadas e principalmente saber que elas são importantes na vida das pessoas e que as pessoas estão fazendo questão de estar com elas”.

Quais atividades as meninas mais se empolgam em praticar?

Jaqueline Marques: “Elas gostam bastante de uma chamada carimba e do futebol também”.

Stéfane Oliveira: “Carimba”.

Qual a sua motivação para fazer parte dos voluntários do programa “Empoderamento de Meninas”?

Jaqueline Marques: “Me sensibilizo bastante com essas causas, até mesmo por ser mulher, me sinto bem interiormente de poder ajudar de alguma forma. Acho que uma simples partida de futebol com elas faz com que já se sintam acolhidas”.

Stéfane Oliveira: “Em saber que elas ficam bem. Ver a felicidades delas é minha maior motivação, mil por cento. Sinto-me bem, me renovo”.

Palavras sobre a experiência no programa:

Jaqueline Marques: “Ao sair do lar me emocionei com alguns abraços e agradecimentos das meninas. Agora que conheci e vi a importância de estarmos lá com elas. Irei sempre que necessário”.

Stéfane Oliveira: “Estou pouco tempo no programa, mas na minha primeira visita o que mais me marcou foi o quanto elas são carentes de abraços, inclusive uma delas não parava de nos abraçar”.

O programa de voluntariado da Cagece atende a todas as instituições que são cadastradas no programa do seu banco de dados. Os voluntários são funcionários da própria Cagece e podem prestar serviços dentro das instituições por quatro horas mensais. A Cagece trabalha em cima de uma resolução de diretoria, um documento interno baseado na lei federal sobre o voluntariado, que dá direito ao empregado fazer o uso de 4 horas por mês para ser voluntário. O programa atende diversas instituições de diversos segmentos: crianças em vulnerabilidade social, crianças com câncer, adultos com câncer, instituição que trabalha com crianças portadoras de deficiências físicas e intelectuais.

Com este projeto nossa instituição agradece o estimulo causado em nossas acolhidas na prática de esportes e resultando em uma vida saudável!

 

 

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