1 Ano de Missão das Agostinianas Recoletas do Coração de Jesus

NOTÍCIAS | 27 Jan 2022

“Na vida há muitas provas e coisas negativas, mas no Lar Santa Mônica pode se ver que com a ajuda de outras pessoas e de Deus, pode-se seguir adiante e buscar um futuro melhor”

As Agostinianas Recoletas do Coração de Jesus (ARCJ) acabam de completar seu primeiro ano de presença em Fortaleza (Ceará), primeira comunidade desta Congregação da Família Agostiniana Recoleta no Brasil. Com elas fazemos um balanço de um ano de serviço às beneficiárias do Lar Santa Mônica, projeto socioeducativo dos Agostinianos Recoletos.

Em janeiro de 2021, após muitos meses de espera e após um tempo cercado de incertezas e constantes mudanças nas condições de viagens internacionais devido à pandemia, três religiosas Agostinianas Recoletas do Coração de Jesus (ARCJ) chegaram em Fortaleza (Ceará) para formar a primeira comunidade no Brasil desta Congregação feminina da Família Agostiniana Recoleta nascida na Venezuela.

Três freiras originárias desse país estavam prontas em março de 2020 para viajar a Fortaleza e fundar a comunidade. Mas nesse mesmo mês, a pandemia irrompe globalmente, as fronteiras do mundo inteiro são fechadase as pessoas ficam confinadas. A viagem é adiada até que seja possível. O próprio Lar Santa Mônica, para salvaguardar a saúde das beneficiárias, da equipe psicossocial e da equipe de gestão, fecha as suas portas e aplica fortes restrições à entrada.

Somente em 26 de janeiro de 2021, 330 dias depois, Rosania Gualdrón (na época com 63 anos), Argelis de los Ángeles Blanco (34) e Yamilcar Gladimar Suárez (24) desembarcaram no aeroporto de Fortaleza.

A função desta primeira comunidade ARCJ no Brasil é apoiar 24 horas por dia, sete dias por semana, às beneficiárias deste centro especializado no acolhimento de meninas e adolescentes encaminhadas pelas autoridades competentes porque sofreram ou correm sério risco de sofrer em seu ambiente de origem algum tipo de violência, abuso, exploração, abandono, desescolarização ou qualquer violação grave de seus direitos.

Um ano depois as três irmãs já se defendem bem com o português e com a tarefa que lhes foi confiada. Assumiram a coordenação pedagógica e se dedicam de corpo e alma para garantir que todas as necessidades das beneficiárias sejam atendidas: alimentação, educação, saúde, vestuário, afeto, respeito, terapia reconstrutiva…

Irmã Argelis explicou como foi seu primeiro ano em Fortaleza:

“Sou muito grata a Deus por esta grande oportunidade que ele me deu de levar as boas novas a todas as pessoas que não o conhecem! As experiências são muitas! Eu cheguei para dar amor, mas acabei recebendo mais aprendizado e carinho nestas terras do Brasil por meio dessas pequenas almas que sorriem todos os dias mostrando o rosto vivo de Cristo.
É a graça de Deus que move a alma e não a minha força!”.

 

A irmã Yamilcar também relatou a experiência dela:

“Nós estamos fazendo um ano de missão agora. Eu gosto porque é uma nova experiência de viver como ARCJ. É uma entrega que o senhor me pediu para seguir respondendo a seu chamado no Lar Santa Mônica e me ensinando que na vida temos muitas provas e coisas negativas, mas com ajuda de outras pessoas e principalmente de Deus, se pode seguir adiante e buscar um futuro melhor”.

 

 

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