Movimento Marcha pela Vida visita o Lar Santa Mônica

Todos os anos esta Marcha realizava grandes manifestações públicas nas cidades do Brasil, mas a pandemia obrigou a reformulação das atividades. Neste 2021 foi decidido realizar uma série de visitas itinerantes a instituições que lutam pela dignidade da vida humana.

Sete instituições de Fortaleza (Ceará, Brasil) que se dedicam em diferentes áreas a trabalhar pela dignidade das pessoas (Peter Pan, Lar Santa Mônica, Casa de Jeremias, Casa Luz, Lumen, Chama e Lar Batista) receberam, entre os dias 22 e 24 de novembro, os representantes da edição de 2021 da Marcha pela Vida.

O Lar Santa Mônica dos Agostinianos Recoletos de Fortaleza é um projeto que acolhe meninas e adolescentes que sofreram grave violação de seus direitos. Elas chegam aqui enviadas pelas autoridades competentes (juizados, serviços de proteção à criança) que deram ordens para retirá-las dos contextos agressivos em que vivem, depois de terem sofrido qualquer tipo de violência, abuso, abandono, exploração comercial ou desescolarização

A Marcha pela Vida, promovida anualmente pelo MOVIDA (Movimento pela Vida e Não Violência) com o apoio do Movimento Brasil sem Aborto, é mobilizada todos os anos no Brasil para aumentar a conscientização sobre o grave problema do aborto e propor ao governo legislativo medidas de defesa da vida desde a concepção.

Esse objetivo se baseia no fato de que o novo Código Penal Brasileiro, em discussão na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, propõe em seus primeiros Capítulos a legalização do aborto, o que, segundo um estudo da Paraná Pesquisas não é aprovado pela 79 % de brasileiros.

Em 2020 a Marcha foi realizada virtualmente, por meio das redes sociais. Para 2021, a ser possível algum tipo de ato público, foram escolhidas as visitas itinerantes nas quais, além de conhecer de perto os projetos, foram recolhidos materiais, para posterior divulgação nos meios de comunicação e entregues “Certificados de Mérito”.

A coordenadora da Marcha, Catarina Rochamonte, explicou que, com estas visitas, a Marcha pela Vida quis “dar visibilidade às organizações que apoiam pessoas em situação de vulnerabilidade”. “É uma forma de promover a nossa causa em defesa da vida e também o trabalho desenvolvido por estas instituições”.

A programação completa teve início no dia 22 de novembro com a visita à Associação Peter Pan, de crianças e adolescentes com câncer e ao Lar Santa Mónica de dos Agostinianos Recoletos. Na terça-feira, 23 de Novembro, visitaram a Casa de Jeremias, que acolhe crianças dos 0 aos 5 anos abandonadas ou vítimas de maus tratos, e a Casa Luz, que atende gestantes em situação de vulnerabilidade.